quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Fotos: veja como foi a Virada Cultural em Curitiba

Veja trechos do show da Banda Mais Bonita da Cidade

O show da Banda Mais Bonita da Cidade encerrou a programação variada da Virada Cultural de Curitiba no último domingo (11). Veja trechos do show em dois vídeos registrados pela repórter do Capital Cultura Julmara Mendes:




Veja vídeos do show de Cauby Peixoto e Ângela Maria

O show de Cauby Peixoto e Ângela Maria foi um dos grandes destaques da programação da Virada Cultural 2012, em Curitiba. Veja trechos do show gravados pela repórter Julmara Mendes:






Nevilton anima público na Virada Cultural


Banda Nevilton tocou pela primeira vez na Virada Cultural.
Por Mônica Ferreira

Uma das atrações da 3º edição da Virada Cultural, em Curitiba, foi o show da banda Nevilton, que ocorreu no último sábado (10) no palco Conexões, na Boca Maldita. Essa foi a primeira apresentação do grupo na virada cultural. “O evento é uma ótima oportunidade para se divertir, reúne o pessoal não só de Curitiba, como também pessoas que moram no interior e estão por aqui, estamos muito animados”, disse o vocalista Nevilton, 24, antes da apresentação.

O show estava previsto para começar às 17h30, mas devido a um problema no gerador de energia houve um atraso e a apresentação teve inicio somente às 19 h. O grupo tocou músicas inéditas, que serão lançadas em seu próximo álbum. No repertório também foram apresentadas as canções “O Morno”, “Delicadeza” e “Tempos de Maracujá”.

Trio Nevilton posa para foto antes do show.
Raphael Somenzari, 18, acredita que o evento traz novas experiências: “A Virada Cultural incentiva a cultura e nos permite conhecer várias bandas até então desconhecidas”, afirma.

Apesar do atraso do show de 1h30, o resultado foi satisfatório aos presentes. “Foi a banda que mais me agradou até o momento, eles tocam muito bem, valeu a pena ter esperado”, diz Mariana Vallas, 23, após o término da apresentação.

 A banda, formada na cidade de Umuarama (PR), em 2007, é composta pelo trio Nevilton, Lobão e Edér Chapolla. O grupo viaja essa semana para Los Angeles (EUA), para participar da décima terceira edição do Grammy Latino, que acontece na próxima quinta-feira, 15 de novembro. No evento, o trio concorre a categoria de Melhor Vídeo Musical.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Conexão Curitiba - Japão


Por Camile Kogus

No último domingo (11), a Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, foi palco de múltiplas diversidades culturais. Descendentes de japoneses de Curitiba realizaram o festival Seto Matsuri, que se misturou com a programação da Virada Cultural. A festa virou um grande exemplo da mistura brasileira de etnias. 

Comidas típicas japonesas, música oriental e diversas apresentações da cultura ocorreram com programações bem mais curitibanas, como o show da A Banda Mais Bonita da Cidade. O grupo é um dos maiores fenômenos culturais do país, graças ao sucesso da música "Oração" no YouTube. 



O Seto Matsuri reuniu centenas de pessoas na capital. O ápice foi durante a tarde, quando, justamente, a banda paranaense deu inicio ao  show. O público cantou junto, sucessos como, “Mercadorama”, “Solitária” e “Nunca”. Nem mesmo o sol forte e inesperado no fim da tarde desanimou a galera.

A Virada Cultural de Curitiba terminou deixando em seu caminho o melhor do cult e música popular brasileira, somando quase 400 atrações entre shows, espaços e exposições. Com certeza o objetivo do evento, que é trazer e incentivar a cultura na capital, foi atingido. 

E que venha mais em 2013!

Fotos: Camile Kogus


A Banda Mais Bonita da Cidade agita a Praça Nossa Senhora de Salete



Por Julmara Mendes

A Banda Mais Bonita da Cidade se apresentou no domingo passado (11) na praça Nossa Senhora de Salete, às 17h, fechando a seqüência de grandes apresentações da Virada Cultural de Curitiba 2012. O show reuniu cerca de 4 mil pessoas que cantaram e dançaram na maior animação, apesar do forte sol, que provocou muito calor.

Um dos melhores momentos foi a participação especial do músico Luiz Felipe Leprevost, convidado a subir ao palco e cantar “Solitária”. Leprevost, um dos autores da canção, declamou um poema no meio da música e, junto com a vocalista Uyara Torrente, levou o público ao delírio.

Outro momento de destaque foi quando Uyara ficou sozinha no palco, com o tecladista Vinícius Nisi, para cantar “Nunca”. Ao som do teclado e voz, as pessoas fizeram coro, o que deu um brilho na apresentação.

Para finalizar, a vocalista chamou ao palco o grupo de taiko (tambores japoneses) Wakaba que, ao som de “Se Eu Corro” - seguida de “Oração”, fizeram uma bela e forte apresentação de percussão. 


A história 

A Banda Mais Bonita da Cidade estourou na internet depois de publicar um videoclipe, o qual teve repercussão nacional com a música “Oração”. A originalidade da gravação, que foi feita em plano sequência (filmada num casarão de mais de 100 anos, localizada em Rio Negro), chamou a atenção do público e logo ficou entre os vídeos mais acessados do YouTube.

Veja o clipe abaixo:



Hoje a banda percorre o Brasil fazendo shows e já tem em seu currículo apresentações em Portugal e na França, desde o lançamento do seu CD, em outrubro de 2011. Os integrantes da banda, formada em Curitiba, são: Uyara Torrente (vocalista), Vinícius Nisi (tecladista), Rodrigo Lemos (guitarrista), Diego Plaça (baixista), Luís Bourscheidt (baterista).

Fotos: Julmara Mendes

domingo, 11 de novembro de 2012

Cauby Peixoto e Ângela Maria se apresentam na Virada Cultural 2012


O show  registrou o maior público da Virada Cultural 2012,
 segundo a organização do evento. Foto: Camila Nichetti

Por Camila Nichetti

Ângela Maria e Cauby Peixoto se apresentaram na Boca Maldita nesse sábado (10) e foram assistidos por mais de 18 mil pessoas segundo informações da organização do evento. Com clássicos do passado, como "New York, New York", "Babalu" e "Carinhoso", os dois emocionaram os que assistiam o show.

O público era formado por pessoas de todas as idades que se faziam presentes no calçadão e também nas sacadas dos prédios próximos. A ponta-grossense Ivete Buck (81) veio a Curitiba para assistir a apresentação da dupla. "É o reconhecimento da arte em Curitiba. E é também é um momento para recordar toda uma geração". 

Ângela Lúcia Dibastiani (57) diz que o proposito do evento que é apresentar variados produtos culturais gratuitos à população foi alcançado com sucesso. "Esse show traz de volta um sentimento que anda meio esquecido pelas pessoas, o romantismo". E em meio a muitos jovens, Gabriel Lima dos Santos (20) destaca a diversidade de gêneros musicais na Virada Cultural. "Eu nunca imaginei que iria a um show de Cauby Peixoto e Ângela mas graças a virada eu vim e curti muito, saio daqui como um fã desses ícones da musica brasileira".

O show durou pouco mais de uma hora, tempo suficiente para arrancar aplausos, risadas e suspiros da plateia. Peixoto reconhecia a animação do publico e a todo momento repetia "que povo simpático". Ângela agradecia o povo Curitibano pela receptividade. 

Ao final da apresentação, os artistas ouviram um longo aplauso aos cantores que completam 60 anos de carreira em 2012.


Ângela Maria e Cauby Peixoto antes do show na Virada Cultural.
Foto: Julmara Mendes.


Virada Cultural movimenta o Largo da Ordem


O produtor Bernado Bravo confere o resultado de seu trabalho

Por Emily Kravetz


No domingo (11), pessoas de todas as idades foram até as Ruínas de São Francisco para assistir a shows de diferentes bandas.  O evento contou com as atrações de Lemoskini, Molungo, Davi Henn e Confraria da Costa.


Por volta das 14h30, o grupo Molunga apresentou suas composições, que exploram os ritmos da música afro-brasileira. Através do violão, baixo, percussão, voz e outros elementos, envolveram o público. "É um ótimo evento, pois valoriza o largo da ordem, e traz mais as pessoas para o centro.  Eu acho que Curitiba está começando a se movimentar", conta a Designer Bruna Soares que soube do evento através da internet, e já participou do evento no ano passado. 

O produtor e compositor Bernado Bravos, de 28 anos vêm desenvolvendo, junto com sua equipe de produção, projetos para promover palcos de música e cultura na cidade há três anos. Tudo começou com uma casa no Ahú, depois, com o bicicletário livre e, neste ano, ele e a equipe colocaram em prática o projeto Musicletada, que relaciona sustentabilidade e mobilidade urbana, temas que fazem parte dos argumentos socioambientais. “Este é um evento que reúne todo tipo de arte. A nossa praia é palco de música, mas nós tentamos atrelar com oficinas relacionadas à produção musical". 

Neusa Basílio, de 50 anos, acompanha a Virada Cultural desde a primeira edição. Para ela, o principal ponto positivo do evento é o fato de ele ser gratuito. “Esta iniciativa é espetacular, pois leva a música e a cultura ao publico que não tem acesso ao teatro,  que, normalmente, é caro. Os eventos culturais que ocorrem principalmente nas praças e em ambientes mais livres atraem as pessoas".
Famílias acompanharam o show de perto

Pessoas se deslocaram de bicicleta para o evento
Galera se reúne em torno do palco 
Ouro Fino encheu as garrafinhas de água gratuitamente, para quem ajudou ajuntar lixo em uma sacolinha distribuída 





Cinemateca de Curitiba exibe filmes de terror

Projeto Madrugada Sangrenta surge na Virada Cultural como uma opção para quem gosta de filmes de terror.

Por Natalia Brückner

Quem esteve nos bairro São Francisco, nas imediações do Centro Histórico, conferiu várias manifestações musicais e artísticas presentes na 3ª edição da Virada Cultural de Curitiba. E não faltou espaço para quem gosta de cinema, sobretudo para os entusiastas dos filmes de terror. Quem curte sangue, zumbis e perseguições assassinas, teve a oportunidade conferir a primeira edição da Madrugada Sangrenta na Virada. O projeto idealizado pela produtora Moro Filmes com o apoio da companhia de teatro Vigor Mortis, exibiu filmes de terror das 22h de sábado às 4h da madrugada de domingo.

Os filmes transmitidos foram: “A Noite do Chupacabras” (2011), uma produção nacional do cineasta Rodrigo Aragão, que também dirigiu o aclamado trash “Mangue Negro”. Em seguida foi a vez da edição remasterizada de “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), um clássico independente de George Romero. Às 2h, o público cantou e dançou nas poltronas com o mais famoso dos musicais de terror, “The Rocky Horror Picture Show” (1975), dirigido por Tim Sharman, com astros como Susan Sarandon e Tim Curry no elenco. Por último, a plateia prestigiou “Morge Story: Sangue, Baiacu e Quadrinhos”, uma horripilante trama de necrotério produzida pela Vigor Mortis.

 Zumbis e banho de sangue

O evento ficou lotado de fãs do terror, e também teve a presença de espectadores trajados como personagens de terror e zumbis. Segundo a diretoria do evento, quem compareceu fantasiado à caráter, ganha um ingresso para assistir “Nervo Craniano Zero”, outra produção da companhia Vigor Mortis. É o caso da estudante de Artes Cênicas Rosana Moro, que se vestiu como um zumbi, com muito sangue derramado pelas roupas brancas. “Curto filmes de terror desde criança, e vim vestida de zumbi por causa da promoção”, conta ela, que se trajou para ganhar um ingresso da próxima produção da Vigor Mortis, que apoia o evento. Também era esperado na noite, o “Bloodorama”, um “banho de sangue” na plateia durante a exibição dos filmes, que não ocorreu por motivos técnicos.

Devido ao grande número de pessoas que vieram para assistir aos filmes, e não conseguiram por causa da lotação, com capacidade máxima para 140 pessoas na sala do cinema, a Cinemateca de Curitiba vai exibir as produções novamente, no domingo (11), a partir das 20h. 

Fotos: Natalia Brückner
 


                Plateia lotou a Cinemateca de Curitiba para prestigiar os clássicos do terror e do "trash".


Os espectadores que vieram para assistiar a mais de um filme, tiveram que permancer na sala para garntir seus assentos.


A estudante Rosana Moro compareceu ao evento vestida de zumbi, e garantiu seu ingresso para ver "Nervo Craniano Zero", a mais recente produção da companhia de teatro Vigor Mortis.


        Plateia acompanha o início da exibição do clássical musical "The Rocky Horror Picture Show".

Virada Cultural tem feira gastronômica e shows na Praça da Espanha



Culinária diversificada, música latina e rock’n roll embalam a 3ª edição da maratona cultural no Empório Soho.

Por Natália Bruckner

Quem gosta de música e culinária pôde prestigiar neste sábado, das 18h às 21h, na Praça da Espanha, a variedade gastronômica vinda de diversos bares e restaurantes de Curitiba. A chuva não espantou quem desejou apreciar a comida, oferecida em mais de 30 estandes, e a música cubana, seguida de rock, com os shows das Bandas El Merekumbé e Jammers.

As opções oferecidas na Praça da Espanha para a 3º Virada de Curitiba atraiu pessoas que moram na cidade e fora, que vieram pelo movimento nas ruas, pela arte e pela música. O estudante Caetano Negrão mora próximo à Praça da Espanha e marca presença na Feira Gastronômica e nos shows do local há bastante tempo “Dá para conhecer e aproveitar o que os restaurantes têm para nós”. Como já frequentou grande parte dos eventos realizados na praça, Caetano já fez sua avaliação sobre a estrutura disponível na feira e nos shows. “Agora tem as mesas e cadeiras para as pessoas comerem. O número de banheiros e a coleta de lixo ainda precisam de melhoras. Não é o suficiente”, conta. A seguir, outro visitante da feira, Rafael Borges, reclama “A fila do banheiro está gigante. Tem apenas dois banheiros masculinos, e dois femininos”.

Apesar das deficiências nas instalações do evento, a diversidade culinária e a música animada no local conquistou admiração. O trio de amigos, Arnaldo Junior, Marcelino Canelada e Dirceu Rezende Filho compareceram também nas outras edições da Feira Gastronômica da Virada Cultural, e garantem que querem mais. “Particularmente, é um fomento grande para a cultura curitibana, por unir gastronomia, tecnologia e arte. Eventos como esse precisam de incentivo, pois refletem a essência da cultura do Paraná”, enfatiza Rezende Filho. Já para o jornalista e publicitário Guilherme Sell, a vantagem da Virada Cultural está no acesso aos shows “É uma oportunidade enorme para ver artistas que, em geral, cobram caro pelas suas apresentações. Vale a penas pegar uma chuvinha para assisti-los”.

Entre risotos, sashimis, talharins e demais itens ofertados pela deliciosa variedade gastronômica na feira do local, um dos destaques foi o brigadeiro de colher, embalado em charmosas panelinhas coloridas, da grife de chocolates finos Rose Petenucci. A vendedora Dirce Graboski disse que o produto tem ótima aceitação, principalmente devido a sua apresentação.  “As panelinhas atraem a curiosidade de todos e apetecem o olhar. É a terceira vez que estamos expondo na feira, e o pessoal sempre aprecia bastante”.

Entre os ritmos que agitaram o movimento da Virada Cultural na Praça da Espanha, pode se citar o ritmo da música tradicional cubana do El Merekumbé. A banda, formada por músicos brasileiros e cubanos, que tem 13 anos de carreira e faz apresentações em bares da cidade, participou pela 1ª vez de uma Virada Cultural. Segundo o vocalista e percussionista Ariel Mujica, o grupo, que está habituado a se apresentar em casas noturnas, foi muito bem recebido pela plateia, que contou com vários amigos e conhecidos do grupo. Mujica também comentou a importância da riqueza de musical que se vê em Curitiba “Quem vive nesta cidade sabe a diversidade de ritmos que há por aqui. Você sai à noite e pode escolher que tipo de música vai querer ouvir e dançar. Estamos batalhando por um espaço dentro desse contexto, mantendo o ritmo e a tradição da música cubana, sem desviar para o pop”, conta ele, que apresentou canções de autoria própria, além de covers, como da  banda Buena Vista Social Club.

Segurança

Com o movimento intenso na praça e nos bares ao redor, uma ambulância estava de prontidão para prestar atendimento de primeiros socorros, em casos de emergência. Segundo o socorrista Cortellete, a situação no local seguiu tranquila, e apenas um atendimento foi prestado “Uma senhora teve pressão alta, foi atendida aqui e depois levada a um hospital, pelo filho”. O socorrista também explicou como é o procedimento de cata de pacientes: “Em eventos como esse aqui,  muita gente passa mal com embriaguez. Nós não vamos atrás de quem está mal, pois devemos ficar na ambulância, eu e o enfermeiro. Geralmente quem traz o paciente são os amigos, ou conhecidos. Chegando aqui, começa a prestação de socorros, imediatamente”. Em seguida, Cortellete mostrou o seu local de trabalho, o veículo adequadamente equipado com diversos equipamentos para atendimento de emergência, incluindo maca e desfibrilador.

A movimentação dos shows, dos bares e da Feira de Gastronomia seguiu tranquilamente. Às 21h, quase no final do evento, não houve nenhuma ocorrência policial, segundo o Cabo Rogério da Polícia Militar do Paraná. A Virada na Praça da Espanha contou com o patrulhamento de uma viatura da Polícia Militar, com seis homens, e uma viatura da Guarda Municipal de Curitiba.

Moda

A culinária e a música não foram as únicas manifestações presentes no evento. A moda também marcou seu lugar na praça com o estande de peças da gripe Jefferson Kulig.  Segundo, o estilista, as pessoas esperam encontrar coisas diferentes em eventos, por mais que  não comprem nada. “A família gosta. As mulheres se aproximam curiosas até as peças. O pai as mostra aos filhos, que gostam das estampas de bichos”. A marca participa da Virada Cultural pela terceira vez.

Fotos de Natália Brückner

                 
A Feira Gastronômica na Praça da Espanha trouxe a culinária dos mais variados e requintados restaurantes de Curitiba.



                            Delícias da Feira Gastronômica da Virada Cultural, no Empório Soho.


                            Delícias da Feira Gastronômica da Virada Cultural, no Empório Soho.


                              O brigadeiro de colher da grife de chocolates finos Rose Petenucci.


                                         Show com a banda El Merekumbé.


                                          Show com a banda El Merekumbé.


Lixo espalhado na Praça da Espanha prova a deficiêcia ainda presente na infraestrutura da Virada Cultural.


                                                   Show com a banda Jammers


O socorrista Cortellete mostra o interior da ambulância onde presta atendimento de emergência.


                                  Movimentação intensa na Feira Gastronômica no Empório Soho.


                                         Lixo no chão, durante o evento.


                                          Estande da grife de roupas Jefferson Kulig.


                                         Jefferson Kulig no estande de camisetas da grife.

Samba no pé dos Curitibanos

Centenas de pessoas foram conferir o show de Dudu Nobre na Boca Maldita.

Renato Lepinski e a família.

Por Camile Kogus

O cantor Dudu Nobre levou alegria e muito samba no pé para a multidão que lotou o Palco Conexões, na Boca Maldita, nesse sábado. O show do artista foi o primeiro da programação da Virada Cultural de Curitiba, projeto que tem 24 horas de atrações ininterruptas na cidade.

Famílias e pessoas de todas as idades pularam e cantaram ao som de sucessos como “Amélia” e “ A grande família”. Renato Lepinski, morador de Curitiba acompanhou o evento junto da família fã de samba, “Estamos adorando o show, todos nós adoramos samba. A Virada Cultural é com certeza uma das melhores atrações de Curitiba”.
 
Além disso, nos outros palcos espalhados pela capital, outros ícones da música popular brasileira também se apresentaram durante o dia como Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Ângela Maria e Cauby Peixoto. O evento ainda segue neste domingo com diversas atrações pela cidade como as apresentações da Orquestra Sinfônica do Paraná, e o show da “A banda mais bonita da cidade”.

Foto: Camile Kogus

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vem aí a terceira edição da Virada Cultural




Por Camila Nichetti

Fundação Cultural de Curitiba divulgou, nessa terça-feira (30), a programação para a 4ª Corrente Cultural de Curitiba, que será realizada entre os dias 3 e 11 de novembro, e culmina com a 3ª edição da Virada Cultural que acontece nos dias 10 e 11. Com mais de 300 atrações, 95 espaços e cinco grandes palcos espalhados pelo centro da capital, o evento tem o objetivo de atrair a atenção da população para que se aproprie dos espaços de cultura e crie o hábito de consumir a programação que a cidade oferece durante o ano todo.

Esse ano as principais atrações da Virada são os cantores Dudu Nobre, Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Cauby Peixoto e Ângela Maria. E também vai ter a presença de várias bandas paranaenses como MUV, Trio Quintina, Nevilton e A Banda Mais Bonita da Cidade.

Os palcos serão montados na Boca Maldita, Rua Riachuelo, Ruínas de São Francisco, Praça da Espanha e Praça Nossa Senhora da Salete. Os espetáculos, shows e outras ações culturais são abertos a todos os cidadãos. Confira a programação completa no site oficial do evento


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Confira um clipe com os melhores momentos da Gibicon



O Capital Cultura também realizou uma cobertura em vídeo da Gibicon 2012. O evento contou com quatro dias repletos do melhor da cultura nerd. Entre debates, palestras, oficinas e mostras de filmes, a programação tinha cerca de 80 atrações. Turistas de outras cidades do Paraná e do Brasil marcaram presença em Curitiba para mostrar paixão pelas histórias em quadrinhos. 

Produção: Camile Kogus

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Lançamentos também fazem parte da programação da Gibicon

Por Camila Nichetti
Além das palestras e oficinas vistas durante toda a Gibicon, o evento também trouxe para os apaixonados por histórias em quadrinhos o lançamento de vários livros, tiras, álbuns e revistas. Durante os dias de programação - 25 a 28 de outubro - autores como Joe Bennett, José Aguiar, Gian Danton, Paulo Máfia e Key Imaguire fizeram o lançamento de suas obras e participaram de sessões de autógrafos.
Joe Bennett lançou o livro "Joe Bennett Sketchbook". Gian Danton lançou dois livros, "O roteiro nas histórias em quadrinhos" e "Graffipar, a editora que saiu do eixo". Key Imaguire, que é um dos fundadores da Gibiteca de Curitiba, com o livro "História da Gibiteca de Curitiba" faz um trabalho documental.
 Paulo Máfia fez o lançamento da Edição Especial 70 anos do Zé Carioca. São dois especiais de 300 páginas cada que celebram o aniversário do mais brasileiro dos personagens da Disney. A edição especial da editora Abril contém histórias raras de todas as décadas e dois quadrinhos inéditos produzidos especialmente para estes especiais.
José Aguiar é roteirista, ilustrador e um dos organizadores da Gibicon e fez o lançamento do seu livro Folheteen - Tiras para todo o lado no sábado (27), no Memorial de Curitiba. O livro traz uma seleção de tiras publicadas pelo jornal Gazeta do Povo entre os anos de 2010 e 2012.
Outro lançamento que ocorreu no sábado foi o da história em quadrinhos da "Vampira Lésbica", criação de José Padilha com ilustração de Isabele Linhares. O lançamento também foi no Memorial de Curitiba e chamou a atenção de muitos que visitavam o local por conta de ter Jackeline dos Santos vestida como uma vampira, a personagem principal da história. Isabele Linhares diz que o lançamento do quadrinho durante a Gibicon ajudou na parte de divulgação do trabalho que já tem planos para virar filme. "Nós já temos um projeto para fazer um curta do Vampira Lésbica até o segundo semestre do ano que vem. E dependendo da resposta do público podemos fazer um longa também", disse Isabele.
 

Maria Erótica e os bons tempos da editora Grafipar


Banner exibe uma das capas da revista “Maria Erótica e o Clamor do Sexo”.

 Por Julmara Mendes

A palestra “Maria Erótica e o Clamor do Sexo”, proferida por Gonçalo Junior, ocorreu às 18h do último sábado (27) na sala da Gibiteca, no Solar do Barão. Junior, jornalista e advogado, trabalhou em jornais e revistas, também foi editor do telejornal RedeTV News.

Apesar de contar com um modesto público, todos ouviram atentamente as revelações feitas por Junior - desconhecidas pela maior parte das pessoas ali presentes - sobre a extinta editora Grafipar, do empresário Faruk-el-Khatib – a primeira grande editora de quadrinhos a sair do eixo Rio–São Paulo.

Ao longo da palestra, Junior faz um breve relato dos últimos 30 anos, tentando resgatar a história dos quadrinhos no Brasil. “A revista ‘Peteca’ inaugurou a série de publicações eróticas da Grafipar, seguida por ‘Personal’ e ‘Eros’. O sucesso da editora foi tão grande que vários desenhistas, entusiasmados, se mudaram para Curitiba, como Bonini, Gustavo Machado, Watson, Flávio Colin, entre outros”, relembra.

Pessoas assistem a palestra de Gonçalo Junior.

Com ar nostálgico, Junior contou como escritores de renome também vieram para Curitiba, atraídos pelos altos salários: “Coincidentemente, ao chegarem à capital paranaense, os artistas alugaram as casas no bairro Três Marias, próximo ao clube de mesmo nome e a notícia de que havia uma vila só de quadrinhistas logo se espalhou”.

Na tentativa de passar uma imagem positiva, ressaltou a importância da história da Grafipar afirmando que jamais fez revista de sacanagem. Faruk-el-Khatib, empresário sério, sempre foi chamado para palestras e eventos, tamanha a sua importância no cenário nacional. Outro grande nome foi Cláudio Seto, responsável pelo setor de quadrinhos da Grafipar desde 1978 e que ressuscitou a personagem “Maria Erótica”. Considerado o maior artista de HQ dos últimos 30 anos, desde o surgimento da editora Edréu, em 1967, Seto morreu em 2008, vítima de derrame.

Em seu livro “Maria Erótica e o Clamor do Sexo”, Gonçalo Junior conta a história do surgimento do movimento de quadrinhos da Grafipar e de seu líder, Cláudio Seto, como um dos introdutores da linguagem do mangá no Brasil. Aborda assuntos polêmicos como o comunismo e a censura na ditadura militar - de 1964 a 1985 - período em que o poder no Brasil esteve nas mãos dos militares. A Revolução Sexual deflagrada pela pílula anticoncepcional e a contracultura do pós-guerra transformaram o sexo num problema de segurança nacional. 

Gonçalo Junior contou um pouco da história da editora Grafipar.
 “Após 21 anos de perseguição, repressão, censura, apreensões, queima de material, etc., a Grafipar fecha suas portas definitivamente tendo - por uma incrível coincidência - a mesma duração da ditadura, que também acaba em 1985”, conclui Junior.

Durante a palestra, a presença de Gustavo Machado se destacou dentre os presentes. Nascido no Rio de Janeiro, o artista iniciou como desenhista do Sítio do Pica-Pau Amarelo e, posteriormente, trabalhou na editora Abril com o “Zé Carioca”, “Os Trapalhões”, “Gugu”, “Mulan”, “Tarzan”, dentre outros, com destaque para “Didi Volta para O Futuro”.

“Pessoalmente, gosto muito do trabalho do Laerte, da nova geração. Mas, os eternos Ziraldo e Maurício de Souza, são muito bons, cada qual no seu ramo”, responde Machado sobre quem seriam os melhores desenhistas da atualidade.

Desenhista premiado, atualmente vive em Londrina e trabalha como ilustrador de material didático, apesar de ainda produzir desenhos - atividade que mais gosta. Quando perguntado sobre qual seria o seu melhor trabalho, destaca “Os Trapalhões – Didi Volta Para O Futuro”, da editora Abril, lançado em 1992, no Solar do Barão.

Gustavo Machado é um dos grandes nomes do cenário nacional.
 Fotos: Julmara Mendes